OS FORMADORES DEHONIANOS ENCONTRAM-SE EM ROMA
De 16 a 20 de abril transcorreu, em Roma, o Encontro dos Formadores Dehonianos, isto é, aqueles que, na prática, são os primeiros responsáveis pela condução dos jovens dehonianos. A atenção ao serviço deles é uma das prioridades do governo geral. O conselheiro geral P. Léopold Mfouakouet SCJ, responsável pela formação, apresentou as linhas diretrizes da reunião.
À luz da atual situação da administração geral, depois da nomeação a bispo de P. Heiner, qual é o sentido mais profundo de um encontro deste tipo?
Fazemo-lo não somente porque já estava previsto no Programa da Administração Geral 2015-2021 (a nomeação episcopal de P. Heiner não deve interromper o caminho da Congregação), mas sobretudo porque se trata de um campo que constitui a prioridade das prioridades da Congregação, particularmente num ano de modo especial dedicado aos jovens, como são jovens também nossos formandos.
Quais são, segundo você, as maiores dificuldades a enfrentar na formação?
As maiores dificuldades a enfrentar neste setor são, sobretudo, aquelas de encontrar os formadores e prepará-los. As Entidades precisam convencer-se de que após tal preparação, os formadores de fato trabalhem nesta área, em vez de atuarem num outro setor.
Outra dificuldade é a de saber discernir quais possam ser os confrades mais aptos a quem confiar o percurso de preparação à formação. Este desafio relativo ao bom discernimento também se encontra nas casas de formação, em nível de relação entre formadores e formandos, no acompanhamento personalizado ao qual nos convoca o número 56 da Ratio Formationis Generalis.
A colaboração internacional e intercultural será um dos temas sobre os quais refletiremos durante o encontro. Como você vê tal colaboração e quais as razões para promovê-la?
A colaboração internacional e intercultural parece-me ser o modo mais adequado de estar presente num mundo sempre mais globalizado, mas que também leva os grupos culturais a fecharem-se sobre si mesmos. É o melhor modo de dar peso à formação, ao Sint unum que nos caracteriza.
Passaram-se três anos da apresentação da Carta Programática da Administração Geral; em que medida foram acolhidas as propostas para a formação?
Do Programa da Administração Geral a ação mais escolhida pelas Entidades para os seus projetos foi esta: “desenvolver a formação à internacionalidade e à interculturalidade, criando e reforçando os Escolasticados mediante o intercâmbio de estudantes”.
As Entidades dehonianas também se mostraram muito favoráveis à proposta de que os nossos formandos falem uma segunda língua, ao menos em nível B1. Foi bem acolhida a ideia de que o inglês seja a língua da comunicação e que se favoreça o conhecimento do francês para o acesso às fontes dehonianas. Se esta ação viesse colocada em prática, faríamos um grande passo na tão falada interculturalidade.
O que nos aguarda depois deste encontro?
Depois deste encontro esperamos uma tomada de consciência partilhada sobre os desafios da formação inicial que é o tema geral do encontro. Será materializada numa “Síntese final – Propostas, ações, realização” segundo os três níveis: da Administração Geral, das Áreas Geoculturais e de cada Entidade.
P. Radosław Warenda SCJ
http://www.dehon.it/it/index.php? option=com_k2&view=item&id=2317:i-formatori-dehoniani-si-incontrano-a-roma&Itemid=77
Tradução de E&L