SABERES E SABORES: A CRIANÇA E O FARMACÊUTICO
Dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior, João não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa, além do mundo material.
Certo dia, quando ele já estava fechando a farmácia, chegou uma criança com um bilhete nas mãos, solicitando um remédio. Ele disse que já estava fechada, mas a criança, com lágrimas nos olhos, informou-o que sua mãe estava muito mal e precisava com urgência daquela medicação.
Devido à insistência da menina, mesmo contrariado resolveu reabrir a farmácia e vender o remédio, mas devido a sua insensibilidade e aquele nervosismo sem causa, não acendeu a luz e pegou o remédio errado, cujo o efeito era exatamente o contrário do que aquele que aquela mulher precisava e, certamente, iria matá-la.
Em pânico, tentou alcançar a criança, sem êxito.
Voltou para a farmácia e, sem saber o que fazer, com a consciência pesada e com medo, muito medo de ser processado ou até mesmo preso, de perder tudo o que levou a vida inteira para construir, instintivamente, fez algo que nunca havia feito: ajoelhou-se e orou. Mesmo sendo um ateu, seu espírito o levou a buscar o Criador e clamar por ajuda.
De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao se virar, deparou-se com a criança: “Senhor, por favor, não brigue comigo, mas é que eu caí e quebrei o vidro do remédio. Dá pro senhor me dar outro ?”
“Quando parece ser o final, Deus dá de novo começo”.
Autor desconhecido
http://www.ipb.org.br/uph/arquivo/historias_eificantes/historiaedificante_04.htm