O que somos
Congregação dos Padre do Sagrado Coração de Jesus
DEHONIAnOS
No coração Igreja, somos a Família Dehoniana. Como religiosos, irmãos e padres consagrados como Sacerdotes do Coração de Jesus, experimentamos um dom especial de Deus que nos une em comunhão por meio de uma espiritualidade que nos anima para a missão de evangelizar.
Padre Léon Dehon experimentou esta graça e — como ele mesmo disse — nos deixou por herança este maravilhoso tesouro: o Coração de Jesus.
As palavras são muito pequenas para conter o significado de um carisma. Mas procuramos resumir aquilo que está em nossa Regra de Vida em apenas uma frase: UNIÃO À OBLAÇÃO REPARADORA DE CRISTO AO PAI EM FAVOR DA HUMANIDADE (Cst. 6).
Este carisma define a nossa identidade dehoniana. É preciso estar sempre atentos à inspiração original e aos apelos do nosso tempo para manter-nos em fidelidade criativa ou dinâmica e realizar assim o nosso papel na Igreja.
Todo carisma tem duas dimensões: o que somos e o que fazemos. Ou seja, a espiritualidade (ser) e o apostolado (fazer). A expressão oblação reparadora
sintetiza o nosso carisma nestas duas dimensões: a mística que nos anima e a nossa ação evangelizadora.
Somos “OBLATOS”
A oblação é o cerne da espiritualidade dehoniana. É a nossa mística. Basta lembrar que, na intenção original de Padre Dehon, o nome da Congregação deveria ser “Oblatos do Coração de Jesus”.
As expressões Ecce venio (Eis-me aqui, eu vim, ó Pai, para fazer a vossa vontade — Hb 10,7) e Ecce ancilla (Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra — Lc 1,38) ficaram consagradas no meio de nós como expressão da atitude
oblativa de Jesus e de Maria. O “Eis-me aqui” traduz perfeitamente o núcleo de nossa espiritualidade: a oblação!
Nossas constituições exprimem isto com clareza: “Para Padre Dehon, o Ecce venio define a atitude fundamental de nossa vida; faz de nossa obediência um ato de oblação, configura nossa existência com a de Cristo, para a redenção do mundo, para a glória do Pai” (Cst. 58).
Portanto, o dehoniano deve ser reconhecido por atitudes que nascem de sua união à oblação de Cristo e que marcam todo o seu ser: disponibilidade, amor à Eucaristia, obediência, espírito de comunhão (sint unum), coragem de arriscar a vida pelo evangelho em favor dos irmãos (sacrifício-imolação), solidariedade e gratuidade. Enfim, o oblato tem um coração grande, capaz de acolher, amar e servir.