Alemanha: Agora sei, porque cheguei!
Freiburg, 26 de Maio de 2015.
Boa Tarde, Pe. Mariano e confrades!
Cheguei na Alemanha no dia 18 de maio no Aeroporto de Frankfurt. Fui recebido pelo padre Hans Lau e os fratres Max e Paulo. A viagem foi tranquila e a acolhida muito calorosa. Apos desembarque paramos para comer alguma coisa, e já na lanchonete pedi um hamburguer e para beber um suco o garçom já dissera em alemão para pedir uma Bier rsrsrsrs. Ficamos em Frankfurt nós fratres até horário de chegada do trem rumo a cidade de Freiburg, pois, pe. Hans Lau teria uma palestra em Neustadt acho que é assim que se escreve. rsrsrsrs.
Já em Freiburg, entramos em um bonde até o Convento nosso. Na casa fui recebido com um bom churrasco feito pelo pe. Júlio Ferreira e Jairson. Depois dos comes e bebes dirigir-me para o meu quarto descansar. A comunidade desta casa é bem grande e mista, com gente da África, Ásia, Polônia, Finlândia e, claro, nós do Brasil.
Na manhã seguinte, às 07:15 a oração das Laudes. Imaginem tudo diferente com tudo aquilo que estava acostumado com aquela cara de ué! O bonito também que temos todos os dia Adoração às 18:15, e nos dias da semana após missa. Após a oração tomamos café e rumei junto com pe. Lau ao Escritório de Registro de Estrangeiro para dar início a minha documentação. Para ajudar no aprimoramento e conhecimento do idioma fui matriculado em uma escola com uma turma bastante heterogênea: pessoas da Espanha, Bulgária, França, Indonésia, Coreia, China e Itália. A professora ministra as aulas em alemão e inglês. Minha ajuda é um rapaz da Espanha que fala português e me ajuda nas explicações e perguntas quando necessário.
Nos dias seguintes comecei a passear sozinho para conhecer um pouco a cidade de Freiburg. O que me chamou a atenção na cidade os dois pórticos, e pelo que pude ler e estudar da história da cidade é que serviram de proteção contra tantas invasões que aqui ocorreram. Também a belíssima Catedral de Nossa Senhora, em estilo gótico medieval, data do ano 1513 e as demais igrejas e museus. A cidade possui uma rica cultura artística na conservação de antigos prédios. É extremamente arborizada, sem contar que faz parte do território da região a famosa “Floresta Negra”. Um dado interessante é que grande parte da população faz uso das bicicletas no seu dia-a-dia e são muitas mesmo.
Outro dado importante é a participação nas Missas aqui no Convento. Pude perceber que durante a semana são pouquíssimas as pessoas que aqui vem participar. Nas Missas dominicais o número é razoável, mas grande parte de pessoas já idosas. O desafio hoje na igreja local é trazer a juventude para igreja. Como anunciar Jesus? Como falar de doação e vocação a quem “tem tudo”? A razão aqui fala mais alto. Foi também a primeira missa da Solenidade de Pentecostes que participei fora do Brasil com o uso só do órgão no canto litúrgico. Pe. Hanz Lau me apresentou ao término da celebração onde eu disse meu nome que é por si só um pouquinho complicado para entender, rsrsrsrsr. Na parte da tarde saímos, os brasileiros, para uma confraternização e também acolhida por parte do reitor e mestre de noviços, pe. Levi que estava em viagem com o noviço nos caminhos que padre Dehon percorrera em sua vida na Europa. Na segunda-feira após esta Solenidade de Pentecostes é feriado, mas como sou sortudo fui o único a ter aulas. Este é um pouco da minha impressão de uma parte da Alemanha com um ânimo para trabalhar e ajudar naquilo que posso, e ao desafio de aprender um novo idioma que sei que não é tão fácil. Começarei lá em Berlim com a Comunidade de língua portuguesa o que vai ajudar e também a aprender o idioma alemão. Se Deus assim permitir dia 11 partirei rumo a Berlim para o início dos trabalhos paroquias.
Abraços a todos os confrades! Bis bald!
Fr. Wellyngthon Messias Mendes,scj.