CÚRIA GERAL SEDIA ENCONTRO DE ECÔNOMOS
“Ecônomo: cordeiro travestido de lobo”
No dia 08/01/2018, começou o curso de ecônomos, na Casa Geral, em Roma. Participam 16 confrades dehonianos e 02 sacerdotes moçambicanos da Diocese de Beira. O curso durará quatro meses e haverá de se concluir com uma peregrinação aos lugares dehonianos na Europa.
“Iniciamos a nossa aventura de formação enquanto a liturgia nos reconduz ao tempo comum. O tempo comum carrega consigo uma graça especial, com gosto de trabalho assíduo e a centralidade da regularidade nos sugere viver o evento extraordinário da graça na cotidianidade da vida. Com espírito de reconhecimento agradecemos ao Senhor por tudo aquilo que nos dará”, disse P. Luca Zottoli SCJ, Ecônomo Geral, na celebração da Missa matinal.
Com as palavras de boas vindas P. Luca indicou alguns elementos constitutivos do ecônomo, que precisa sempre ser controlável e controlado. A posição de um ecônomo pode, às vezes, ser fonte de inveja e comporta certa solidão. Acentuou-se a necessidade da boa relação entre superior e ecônomo como remédio preventivo a muitas dificuldades. A delicadeza deste cargo, nos leva a que nos tornemos “cordeiros travestidos de lobos”, parafraseando e interpretando o dito evangélico. O horizonte de fundo permanece sempre aquele de ser simples como as pombas e astutos como as serpentes, uma vez que esta tarefa leva a total imersão nas coisas do mundo.
O objetivo do curso, além de conhecer-se pessoalmente, é também o de conhecer a política da administração geral, bem como a vida das outras Entidades. Tentar-se-á fazer compreender como conseguir recursos de fora da Congregação e como gerenciar os recursos que já temos para, no futuro, chegar a um maior autossustento nas Entidades.
Vivendo uma tensão dinâmica entre coisas urgentes e importantes, um bom ecônomo deve adquirir competências profissionais para aprender a programar de modo eficaz e eficiente a realidade econômica da própria Entidade.
De fato, o objetivo geral do curso é profissionalizar as funções do ecônomo, encontrar os instrumentos adequados aos tempos para viver a solidariedade entre aqueles que tem necessidades e nós mas, sobretudo, traduzir a linguagem do Evangelho em termos jurídicos e fiscais, de acordo com os países em que trabalhamos.
Cf. P. Radosław Warenda SCJ
http://www.dehon.it/it/index.php?option=com_k2&view=item&id=2220:economo-agnello-travestito-da-lupo&Itemid=77