Espaços e Laços 43

Na medida que o Tempo Pascal avança, o próprio Jesus nos remete ao Espírito Santo. Sinaliza-o bem o Evangelho deste Domingo: para amar e guardar os mandamentos de Jesus é necessário o Espírito que Ele e o Pai hão de nos enviar. É o outro Defensor a permanecer conosco, o Espírito da Verdade, o Paráclito que recordará e ensinará tudo (cf. Jo 14,16-17.26). Lucas narra um, entre tantos, episódio onde isso se evidencia: lá na heterodoxa Samaria (cf. At 8,17). Agora eles são cristãos a título pleno e, certamente, aptos a dar as razões de sua esperança (cf. 1Pd 3,15b).
Contudo, que diferença faz o Espírito Santo? Di-lo bem uma das testemunhas fiéis, junto com Paulo VI, de meio século atrás, quando as Igrejas cristãs ensaiavam tímidas iniciativas ecumênicas: “Sem o Espírito Santo, Deus está longe, Cristo permanece no passado, o Evangelho é letra morta, a Igreja é mera organização, a autoridade é dominação, a missão é propaganda, o culto é arcaísmo e o agir cristão obra de escravos. Mas, no Espírito Santo, o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, o homem está em combate contra a carne, Cristo ressuscitado torna-se presente, o Evangelho se faz poder e vida, a Igreja realiza a comunhão trinitária, a autoridade se transforma em serviço que liberta, a missão é Pentecostes, a liturgia é memorial e antecipação, o agir humano é deificado” (Atenágoras, 25/03/1886– 07/07/1972, patriarca ortodoxo de Constantinopla).
P. Mariano,scj.
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