Espaços & Laços 89
Para Começar: Jubileu da Misericórdia
“Vão, pois, e aprendam o que significa: Misericórdia quero e não o sacrifício. Com efeito, eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt 9,13); “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).
Jubileu da Misericórdia
O Vaticano revelou que a bula convocatória do Jubileu da Misericórdia, anunciado pelo Papa no dia 13 de março, vai ser publicada em 11 de abril, na Basílica de São Pedro. Será durante um momento de oração presidido por Papa Francisco, a partir das 17h30 (horário local), na véspera do Domingo da Misericórdia, uma festa instituída por São João Paulo II e celebrada uma semana depois da Páscoa.
O rito da publicação prevê a leitura de passagens da Bíblia diante da Porta Santa da basílica, que vai ser aberta pela primeira vez desde o ano 2000. O Jubileu da Misericórdia vai ter início com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. Esta porta é aberta apenas durante o Ano Santo, permanecendo fechada no resto do tempo. Existem “Portas Santas” nas quatro basílicas papais: São Pedro, São João de Latrão, São Paulo fora de muros e Santa Maria maior.
O rito inicial quer mostrar simbolicamente que aos fiéis é oferecido, no jubileu, um “percurso extraordinário” para a salvação. Isso precisa de um comunicado divulgado pela Santa Sé.
O Ano Santo Jubilar da Misericórdia (29º Jubileu na história da Igreja Católica) terá início com a abertura da Porta Santa na Basílica de S. Pedro a 08 de dezembro de 2015, na Solenidade da Imaculada Conceição e será encerrado no dia 20 de novembro de 2016, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
A Igreja Católica iniciou a tradição do Ano Santo com o Papa Bonifácio VIII, em 1300, e a partir de 1475 determinou-se um jubileu ordinário a cada 25 anos. Até hoje houve 26 anos santos ordinários e dois extraordinários (anos santos da Redenção): em 1933 (Pio IX) e 1983 (João Paulo II).
O jubileu, com raízes no ano sabático dos hebreus, explica o Vaticano, “consiste num perdão geral, uma indulgência aberta a todos, e na possibilidade de renovar a relação com Deus e o próximo”. Esta indulgência implica certas obras penitenciais, como peregrinações e visitas a igrejas.
A bula de convocatória indica as datas de início e encerramento do jubileu e a forma como vai desenrolar-se. O termo ‘bula’ vem do latim ‘bulla’ (objeto redondo) e indicava originalmente a cápsula metálica utilizada para proteger o selo de cera que se unia a um documento de especial importância, para certificar a sua autenticidade. Com o passar do tempo, passou a indicar primeiro o selo e depois o próprio documento.
(cf. http://misericordia.org.br/jubileu-da-misericordia-bula-sera-publicada-em-11-de-abril/).
De nossas Constituições nn. 2-3: “…O Lado aberto e o Coração transpassado do Salvador constituem para o Padre Dehon a expressão mais evocadora do amor, cuja presença ativa experimenta na sua vida… Do Coração de Cristo, aberto na cruz, nasce o homem de coração novo, animado pelo Espírito e unido aos seus irmãos na comunidade de amor, que é a Igreja (cf. Études sur le Sacré-Coeur, I, p. 114)…”.
TEMÁRIO
02. Para começar…
Igreja e Congregação
03. Palavra de Padre Dehon
04. Comunicado de P. Bruno (Equador)
05. Retiro na BRM, Noviciado Nossa Senhora de Fátima
Província BSP e Distrito BSL
06. P. Geovane Inácio: especialização em Liturgia
07. Seminário Dehonista de Lavras recebe visita canônica
08. P. Ivo Scheid, estado de saúde
09. P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção
10. Saberes e Sabores