Pe. MARCELO BATALIOTO, 25 ANOS DE VR
Conventinho celebra Bodas de Prata
da Vida Religiosa do Pe. Marcelo Batalioto
A comunidade religiosa do Conventinho celebrou, na noite do dia 24 de fevereiro, os vinte cinco anos da primeira profssão religiosa do Pe. Marcelo Batalioto SCJ. Em sua homilia, o homenageado partilhou seu itinerário vocacional conosco e como a primeira profssão foi assumida e vivenciada em seu processo formativo. Ele nos disse que a sua delidade vocacional e aperfeiçoamento como religioso-sacerdote é fruto da busca de dois elementos: o sentimento de pertença à Congregação e a vida comunitária.
Através do primeiro elemento ele conscientiza-se que não é o dono da missão a ele delegada, mas é ele quem pertence a missão. Desse modo, abre-se mão dos projetos puramente pessoais e abraça-se os projetos congregacionais e provinciais. E, a vida comunitária, além da fraterna convivência, lembra-o do tipo de religioso que ele é chamado a ser. Por fim, Pe. Marcelo disse que tudo isso que é partilhado é a meta para qual ele caminha, apesar de seus erros e fraquezas, ele busca caminhar com fidelidade ao chamado que há vinte cinco anos foi por ele solenemente assumido.
Recomendo aos confrades que acessem o canal no YouTube “Amigos do Coração” e assistam a profunda partilha feita pelo Pe. Marcelo na homilia. Abaixo, segue a homenagem feita a ele pela comunidade religiosa do Conventinho:
Nós, seres humanos, temos um dom, dado por Deus, que nos distingue de todo o restante da criação: temos consciência que estamos situados no tempo e, assim, temos a opção de dar um sentido profundo ao movimento dos astros, isto é, um dia não é apenas um dia.
Sendo assim, celebrar vinte cinco anos de vida religiosa não é meramente celebrar que, há 9125 dias atrás, foi feita uma profissão religiosa, mas é dar significado a tantos acontecimentos que se deram neste período, ou seja, não se trata de celebrar o ponto de partida, nem o ponto de chegada; contempla-se a beleza do percurso, pois é isto que dá sentido ao que comemoramos hoje.
A partir disto, pode-se dizer que foram dias bem vividos pelo senhor que zeram com que aquele piá, que tinha que escrever uma redação por dia, para aprimorar sua escrita, escrevesse uma tese doutoral.
Foram dias bem vividos que se tornaram teu tesouro, donde podes tirar coisas novas e coisas velhas, como todo mestre esclarecido nas coisas do Reino de Deus.
Foram dias bem vividos que te levaram a compreender o imperativo dehoniano, de se buscar uma fé inteligente que frutifica, não obstante os teus limites e imperfeições, a
partir de uma boa convivência fraterna, na disponibilidade para ajudar e ouvir, na arte de não criar problemas, mas propor soluções e saídas.
Além disso, são dias bem vividos que fazem com que as bodas de prata de tua profissão religiosa não fossem mera formalidade, mas um dia pelo qual agradecemos a Deus pelo muito que Ele nos concedeu, por meio do teu sim a Ele.
Pelo que foi dito e por tantas outras coisas, é uma alegria e um prazer e, também, uma segurança, fazer parte da mesma família religiosa que o senhor. Por isso, ofereço-te
um soneto, sem métrica e ricas rimas, mas que expressa o que nossa comunidade lhe deseja.
Vinte e cinco anos
De uma vida consagrada.
Abriste mão de tantos planos
Para tua vocação ser realizada.
Não é que perdeste tua vontade,
Mas aprendeste do Divino Mestre
Tornar o querer do Pai realidade,
Trabalhando sem cessar em sua messe.
Com o carisma do ensino, que do Espírito recebeste
Em teu exercício, fecundas a Igreja.
E com teu magistério, a todos nós enriqueceste.
Que o Cristo, que tu ensinas com tanta dedicação,
Sempre te dê sua graça benfazeja
E que o Paráclito, a cada dia, ilumine tua mente e teu
coração. Que venham outros 25 anos de vida religiosa com
muita saúde, graça e paz! Que Deus sempre t abençoe e te
guarde!