SABERES E SABORES DE HONESTIDADE
Parábola de “O Fazendeiro Honesto”
Há muito tempo, houve uma guerra na Alemanha que espalhou soldados por todo o país. Um capitão da cavalaria, que tinha muitos homens e cavalos para alimentar, foi instruído por seu coronel a arranjar comida nas fazendas das redondezas. O capitão cavalgou algum tempo pelo vale solitário e finalmente bateu à porta de um pequeno chalé. O homem que atendeu era velho, aleijado, e apoiava-se numa bengala.
– Bom dia, senhor – disse o capitão. – Poderia ter a gentileza de me mostrar um campo onde meus soldados possam colher grãos e levá-los para o nosso exército?
O velho conduziu os soldados pelo vale e, a cerca de uma milha, viram a distância um campo de cevada ondulando ao vento.
– É exatamente o que queremos. Vamos parar aqui! – Exclamou o capitão.
– Não, ainda não – disse o velho. – Vocês precisam me acompanhar um pouco mais longe.
Depois de mais uma ou duas milhas, chegaram em um segundo campo de cevada. Os soldados desmontaram, cortaram os talos, amarraram-nos em feixes e partiram com a provisão.
O capitão disse ao velho fazendeiro:
– Por que nos trouxe tão longe? O primeiro campo de cevada era melhor do que este!
– É verdade, senhor – disse o velho, –mas não era meu.
(De Willian J. Bennett, O livro das Virtudes II).
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