SANTARÉM… VAI BEM
Dehonianos na Amazônia Paraense
Estive em Santarém – PA, entre os dias 22 e 25 de fevereiro, representando o Governo Provincial, na posse do P. Eugênio Venzon e P. José Benedito Machado (Benê).
No ano de 2017, D. Flávio Geovenali, bispo de Santarém, ofereceu à Província BSP, o zelo pastoral de uma paróquia a ser criada dentro da área pastoral missionária chamada Santa Paulina. Portanto, efetivamente, a paróquia e sede paroquial ainda serão criadas no desenvolver dos trabalhos pastorais do P. Eugênio e P. Benê. Assim, o nome do padroeiro, sede paroquial, capelas satélites ainda serão estabelecidas. Provisoriamente a sede da paróquia será na capela Nossa Senhora da Glória.
Os religiosos estão morando numa casa alugada, dentro do bairro Conquista. Mesmo a casa dos religiosos ainda está sendo equipada aos poucos com a bonita colaboração dos leigos.
Aliás, são surpreendentes o entusiasmo e alegria com que vários leigos têm colaborado na criação da paróquia e acolhimento dos religiosos dehonianos. A simplicidade e alegria são a marca da disposição missionária com que nossos religiosos e leigos têm demonstrado.
Santarém é uma cidade de fundação portuguesa, datada do século XVII. Possui o nome homônimo duma cidade lusitana e está, por sua vez, herda o nome em decorrência da mártir portuguesa, Santa Irene. É a terceira maior cidade do Pará, com cerca de 200 mil habitantes. Fica localizada no oeste paraense, no encontro do Rio Tapajós com o Amazonas. Tem lindas praias, consideradas as mais belas praias de água doce do mundo. Tem um porto fluvial de médio porte, onde embarcam grande quantidade de grãos. O transporte hidroviário é muito comum. Quem nasce em Santarém é chamado de santareno ou mocorongo (sem conotação pejorativa).
A criação da nossa paróquia em Santarém marca mais um passo de nossa Província às missões amazônicas. Lembrando que o Distrito BSL já atua em terras amazônicas, bem como o Setor do MT. A comunidade religiosa de Santarém também será um bom ponto de apoio para a comunidade religiosa em Juruti Velho, localizada numa região mais remota. Na missa de posse do P. Eugênio e P. Benê, D. Flávio disse que o missionário é aquele que está sempre em movimento; que o missionário pertence a uma “igreja em saída” e isto é o que se espera dos dehonianos.
A simplicidade e disposição dos nossos religiosos em missão na Amazônia me fazem pensar em nossos primeiros missionários chegados da Alemanha ao sul do Brasil. Tenho a impressão que nosso Fundador está muito feliz com a expansão do seu sonho, que ele sempre considerou com a Obra do Coração de Jesus.
Agradeço aos dehonianos na Amazônia, pela acolhida e sinais de fraternidade.
P. Ângelo José Adão SCJ
Secretário Provincial